sábado, 14 de julho de 2018

MAD SPECIAL NUMBER SEVEN  7     

ESTADOS UNIDOS       

EDITORA E.C,     

1972   
 


                                              Em formato 21 x 27 , em preto e branco e 82 páginas.



Mad é uma revista norte-americana de humor satírico fundada pelo empresário William Gaines e pelo editor Harvey Kurtzman em 1952. A revista satiriza todos os aspectos da cultura popular americana. A publicação mensal é o último título sobrevivente da aclamada linha de revistas da EC Comics.

Falar da Mad é falar de William Gaines e de Harvey Kurtzman. Kurtzman trabalhava na editora de Bill Gaines, a EC Comics – no início Educational Comics, especializada em histórias ilustradas da Bíblia; mais tarde, quando o pai de Gaines passou-lhe o controle, Entertainment Comics, focada em livros de sci-fi e horror (que tinha como carro-chefe o best-seller de terror Tales from the Crypt). Era editor comissionado pelas vendas de seus títulos, dois ao todo, contra sete do outro editor, Al Feldstein, que era bem melhor sucedido.
Sem dinheiro, Kurtzman procurou Gaines para um empréstimo. Conseguiu-o, mas com uma condição: que fosse usado para criar um novo título. Gaines lembrou dos esquetes humorísticos no portfolio de Kurtzman, e naquela reunião decidiu-se criar uma revista que fizesse graça das outras revistas.
Enquanto Kurtzman afirma ter surgido com o nome sozinho, Gaines dizia que Mad pipocou durante um brainstormcom Feldstein. De uma maneira ou outra, em outubro de 1952 era lançada Tales Calculated to Drive You Mad (em português, "Histórias com a intenção de levá-lo a loucura"), com arte de colaboradores regulares da EC como Jack DavisWally Wood e especialmente Bill Elder, cujo traço tornou-se marca registrada dos primeiros anos da publicação, quando era um livro bimestral. Seu preço: 10 centavos de dólar. John Severin também foi um dos ilustradores que trabalharam quando a revista foi criada.
Desde o início, Mad era como nenhuma outra revista. Trazia um humor tosco, irreverente, agressivo (classificado pelos próprios editores como "humor via veia jugular"); mas quase sempre inteligente, carregado de sátira e crítica social, e impecavelmente bem desenhado. A arte sempre foi uma preocupação maior na revista. Espaços em branco não eram bem-vindos; entupia-se os fundos de piadas visuais, gags, e referências ocultas. Kurtzman teve papel central nessa primeira etapa. Além de escrever grande parte do material, criou o logo da revista, deu vida a Alfred E. Neuman e desenhou capas.
Apesar da proposta inovadora, Mad não foi um sucesso instantâneo. Mas Gaines adorou, e lhe deu fôlego (ou seja, dinheiro) para construir uma base de leitores – o que aconteceu em alguns meses. Já o número 4 esgotou rapidamente, trazendo uma paródia do sucesso maior da época: Superman, impiedosamente parodiado por Wood como Superduperman (no Brasil, Superducahomem na tradução dos anos 70Superômi na dos 80)



                                                              Contra capa da revista.



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