ESTADOS UNIDOS
EDITORA ANTARCTIC
1998
Em formato 17 x 25 ,
colorido e 28 páginas , lançado em Março de 1998 , nos Estados Unidos.
Brucutú é como é conhecido no Brasil ,
a personagem Alley Oop, criada por Vincent T. Hamlin,
publicado originalmente em 5 de dezembro de 1932, nos Estados Unidos.
O desenhista V. T. Hamlin criou a
personagem após ter trabalhado numa campanha publicitária para uma companhia
de petróleo texana, ocasião em que teve conhecimento
sobre fósseis e a
vida primitiva da humanidade. O nome original foi baseado no grito de incentivo
dado por ginastas e trapezistas, em francês, ‘’allez
oup’’, que pode ser traduzido livremente como ‘’Vamos lá’’.
As tiras de
Brucutu foram publicadas por seu criador, desde 1932, por cerca de 40 anos, nos
jornais norte-americanos. Inicialmente, as tiras eram diárias, editadas
de 5 de dezembro de 1932 a 3 de janeiro de 1933, quando a editora fechou. Mas neste
mesmo ano, a 7 de
agosto, voltou a ser distribuída para vários jornais, pela NEA a ‘’Newspaper
Enterprise Association’’. Alley Oop (Brucutu), era ainda o título
das tiras.
A partir de 9 de setembro de 1934 as tiras passaram a ocupar toda
uma página das edições dominicais dos jornais que a distribuíam. Durante
a II Guerra Mundial este espaço foi reduzido, por conta da
economia de papel, para um terço da página.
Em 1971, quando Hamlin aposentou-se, seu
assistente Dave Graue assumiu a publicação. Sua última história apareceu
a 1 de abril de 1973, um domingo. De seu estúdio na Carolina do Norte Graue
continuou produzindo a tira, até sua própria aposentadoria, em agosto de 2001. Ele morreu pouco depois, em 10 de dezembro deste
ano, num acidente em que seu carro chocou-se contra um caminhão. As tiras de
Brucutu, entretanto, sobreviveram a seus autores, sendo ainda publicadas por
Carole Bender (roteiro) e Jack Bender (ilustrador).
Brucutu foi homenageado por um selo postal norte-americano,
com valor de 32 cents.
Brucutu é um forte habitante do reino
pré-histórico de Mu (no original, Moo) e vivia com
seu dinossauro de
estimação, Dinny. Carregava sempre um martelo de
pedra e vestia apenas um calção de pele, e preferia lutar contra os ferozes
dinossauros da selva do que conviver com seus compatriotas na capital de Mu.
Apesar do ambiente pré-histórico, o alvo
das tiras era a sátira da
vida suburbana estadunidense. As primeiras histórias eram centradas nas
aventuras de Brucutu e seu amigo troglodita, Foozy e
a namorada Ulla (Ooola, no original), o Rei de Mu Gus (no
original Guzzle) e a Rainha Umpateedle e cidadãos diversos. Brucutu
e seus camaradas viviam tendo eventuais escaramuças com os habitantes do reino
rival de Lem, governado pelo Rei Tunk. (Os nomes Mu e Lem são
possivelmente referências aos lendários continentes de Mu e Lemúria).
Para incrementar o enredo, Hamlin
introduziu na história, em 5 de abril de 1939, um dispositivo até então incomum -
uma máquina
do tempo, inventada no século XX pelo
cientista dr. Elbert Wonmug , que seria, então, uma paródia com o nome de Albert Einstein,
numa versão americana do sobrenome: Ein Stein, para One mug.
Vindo para o século XX, Brucutu tornou-se um piloto de testes para o Dr. Wonmug,
embarcando por viagens através de vários períodos da História, como o Antigo Egipto,
a Inglaterra Arturiana ou
o Velho Oeste.
Brucutu acompanhou Cleópatra, Rei Artur e Ulisses em
suas aventuras e até chegou a viajar para a lua. Nos desenhos mais recentes
foram acrescentados um assistente, que por vezes agia como herói, noutras como
vilão, chamado G. Oscar Boom; depois uma nova assistente juntou-se, chamada
Ava.
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