NOVA COLECCION MISTERIO 721
SERIE EL ‘SANTO ’
EL ‘SANTO’ CONTRA ‘EL
TIGRE’
ARGENTINA
EDITORA EDITORIAL TOR
Em formato livro , medindo 15,5 x
22,5 , em preto e branco e 98 páginas , lançado em 05 de Julho de 1947 , na
Argentina.
O
Santo é o codinome
de Simon Templar, um
personagem fictício britânico criado pelo autor literário Leslie Charteris , que
o lançou em uma série de livros de mistérios policiais
publicados entre 1928 e 1963. Depois dessa data, outros autores continuaram com
as histórias, em colaboração com Charteris até 1983; e dois trabalhos
independentes publicados em 1997. O Santo é a tradução
de The Saint, palavra
formada das iniciais do nome do personagem. E pode ser visto como uma ironia,
pois Simon, apesar de agir do lado da lei como um detetive amador ou eventualmente
policial, possui habilidades próprias de um grande ladrão e provavelmente fora
um criminoso no passado.
Adaptado para a televisão com o ator Roger Moore como
o protagonista, o personagem se tornou popular internacionalmente, inclusive no
Brasil, onde foi exibida a série pela TV Record na
década de 1960. Entre 1955-1958 a Rio Gráfica circulou
a revista "Santo Magazine"
Simon Templar é um
ladrão conhecido como "O Santo" devido as iniciais do seu nome (ST) e
ao fato de suas ações heróicas se contraporem a sua nefasta reputação. Os
disfarces de Simon também usam as iniciais S.T. ("Sebastian Tombs" ou
"Sugarman Treacle", por exemplo). Sempre com um senso de humor
juvenil, ele deixa um cartão de visitas em seus "crimes", nos quais
aparece a figura de um boneco de linhas geométricas com uma auréola sobre a
cabeça. Esse desenho aparecia como o logotipo nos
livros lançados na década de 1960 e nas séries de TV com o personagem.
Nos livros é deixada em aberto a
possibilidade de que Templar começara a carreira como um criminoso, quando
desenvolvera as habilidades de ladrão. Mas a origem permanece um mistério. Ele
é rico e sua renda provém das carteiras dos "ungodly"
("ímpios", ou seja, pessoas com uma moralidade abaixo da dele, que
segue um código de conduta próprio). Há referências a uma cobrança de "dez
por cento" para as despesas, calculado por ele sobre as somas que adquire
nos diferentes casos. O restante pode ser devolvido aos proprietários
legítimos, distribuídos à caridade ou ainda aos colegas de Templar. Os inimigos
de Templar geralmente são políticos corruptos, belicistas e outros de vida
dupla criminosa. Robin Hood aparece nas histórias como uma
inspiração para "O Santo". Alguns livros traziam a frase promocional
"O Robin Hood do crime moderno", aparecendo também em muitas
histórias como uma descrição do personagem. Templar usa o termo
"boodle" (suborno ou propina) quando se refere as suas aquisições
financeiras.
O Santo possui um "lado negro" que
o leva a tentar arruinar ou mesmo acabar com a vida dos "ímpios", se
ele deduzir que ajudará pessoas inocentes com isso. Nos primeiros livros,
Templar alude a um possível assassinato como uma ação justificada. Em muitas
histórias ele planeja matar seus oponentes, como em ‘’The Saint Goes West’’,
quando luta contra um cientista nazista.
Entre as décadas de 1920 e 1930, O Santo
enfrenta muitos contrabandistas de armas, traficantes de drogas e escravas
brancas, com sua base permanecendo em Londres. Na primeira metade dos anos de
1940, Templar se torna um agente aliado do governo americano, lutando contra os
nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A primeira dessas novelas é The Saint in Miami.
Em The Saint Steps In é
revelado um misterioso chefe de Templar chamado de Hamilton, que aparece
novamente em The Saint on Guard.
Nessas histórias as tramas envolvem assassinatos misteriosos e espionagem de
guerra, com Templar viajando ao redor do mundo.
O Santo conta com muitos parceiros, nenhum constante
durante toda a série. Até a primeira metade dos anos de 1940, aparecia com
frequencia Patricia Holm, sua namorada apresentada na primeira história,
publicada em 1928, chamada de ‘’Meet - The Tiger!’’,
descrita como uma aventureira capaz. Holm desaparece muitas vezes nos livros
seguintes. Templar e Holm mantinham uma relação aberta incomum (e, por vezes,
ilegal) para a época em que essas histórias foram escritas. Templar flerta o
tempo todo com outras mulheres, embora seu coração permaneça com Holm, o que o
leva a pensar em casamento com ela na história The Holy Terror.
Numa atitude igualmente progressista, Holm rejeita o compromisso. Ela
desapareceu das histórias no final da década de 1940. Segundo Burl Barer, Charteris não
queria uma namorada estável para Templar.
Outro personagem recorrente é o Inspetor
da Scotland Yard Claud Eustace Teal. Em The Saint in New York, aparece um
personagem similar a Teal, o Inspetor John Henry Fernack da Polícia de Nova
Iorque, que seria um aliado do Santo nas histórias americanas durante a II
Guerra Mundial.
Entre outras revistas , na coleção.
A Editorial Tor foi criada em 1916 e existiu
até 1971, foi criada por Juan Carlos Torrendell (Barcelona, 1895 - Buenos
Aires, 1961) , e foi considerada uma das maiores editoras da América Latina até
seu fechamento em 1971, produziu cerca de 12.000 títulos de livros e revistas,
com tiragens no valor de jornal da linha de frente. Sua influência sobre os
leitores do subcontinente foi fundamental, pois aproximou a literatura das
classes populares, que careciam de habilidades básicas consumo cultural e não
podia pagar os preços de editores mais tradicionais. Ele começou apenas como
editor e voltou-se para as impressoras para produzir os livros; então Ele
comprou maquinaria e desenvolveu suas próprias oficinas gráficas. Nos anos
trinta eles adicionaram prensas rotativas que permitiam grandes corridas. Em
seu momento de máximo esplendor, na década de 1940, possuía uma equipe de
trezentos funcionários. Tor estava focado no aspecto comercial da atividade
literária e, embora não fosse Eu pensei como um projeto cultural, que não me
impediu de publicar clássicos e obras reconhecido em formatos e preços
populares. Essa política teve duas consequências , uma deles era a diversidade
temática em seus catálogos: os romances policiais alternavam com os clássicos,
a filosofia com a história em quadrinhos, os manuais escolares com os romances
ficção científica sentimental com textos de auto-ajuda. Nenhum outro editor da
Argentina do período possuía um aparato comparável. A Tor tentou cobrir o maior
número de campos possíveis e não deixar áreas vazias ou desperdiçadas no espaço
que forneceu o mercado literário. O outro era a multiplicidade de títulos a
Editorial Tor passou a produzir o que
foi, sem dúvida, o maior catálogo de toda a história editorial argentina. Desta
Assim, procurou satisfazer a demanda , assim , se uma coleção fosse bem-sucedida,
continuaria sendo publicada.